segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

LISTA DE COISAS PARA FAZER ANTES DOS 30 ANOS

Aí você chega em casa e coloca uma música relaxante, enquanto bebe uma xícara de chá...
Então começa a perceber que a vida está passando e você precisa escolher com mais cuidado seus caminhos, delimitar prioridades e, principalmente, estabelecer os passos para realizar seus sonhos.
Sabe quando as pessoas dizem que com a idade 'você começa a ver tudo com outros olhos'? Isso é a mais pura verdade.
De repente ter muitos amigos já não é mais importante (aquele tão clichê 'qualidade é mais valioso que quantidade' começa a fazer tanto sentido);
Você começa a perceber o verdadeiro sentido da palavra família (colo de mãe é a coisa mais doce e confortável que você consegue imaginar);
Ficar acordado até de madrugada vira piada (lá pela 01h00 você amolece e só sabe bocejar, até cair no ombro do primeiro que aparecer);
Permanecer num relacionamento falido já nem é mais opção (a idade tira a paciência para certas coisas e ninguém merece aguentar outro ser que não acrescente);
Comer fast food, doces e guloseimas já não causa tanto prazer (nada como aquele arroz, feijão, bife e saladinha que a mãe faz);
Passar horas na internet se torna irritante (quando você percebe que ficou 30 minutos vagando pelas redes sociais enquanto o cesto está cheio de roupas sujas e/ou sua pia está transbordando de louça pra lavar você tem vontade de bater em si mesmo para ver se aprende)...
Essas são apenas algumas das tristes situações em que você percebe que está mesmo envelhecendo (talvez você ainda tenha aquela fase da negação, porque eu pulei direto para a crise dos trinta. hoje quando desci levar o lixo às 21h, me senti 'a adulta' que chega do trabalho e ainda vai fazer faxina porque já não consegue mais viver na bagunça - e isso não é legal).
Mas talvez aquela coisa de 'ser' ao invés de 'ter' também possa ser levado em consideração quando o assunto é envelhecimento. Pensando nisso e lembrando que o ano está chegando ao fim, elaborei uma lista (já falei que amo listas?) com as 10 coisas que quero fazer antes de completar 30 anos (tenho pouco mais de cinco anos pra isso :0)...
A ideia não é deixar de envelhecer (envelhecer é o processo natural da vida), mas talvez possamos cultivar a juventude e os nossos sonhos (em doses proporcionais), 'tendo' muitos anos, mas 'sendo' sempre jovem.

1 - Encontrar o amor (dizem que esse é o verdadeiro sentido da vida e, se realmente for, eu também quero provar);

2 - Fazer parte de um grupo de trabalho voluntário (quando eu era criança gostava de brincar que fazia trabalho num orfanato, depois fiz trabalhos de extensão na faculdade e me aproximei de alguns grupos de voluntariado e agora que me formei quero fazer parte de algo maior que meu mundinho);

3 - Aprender a tocar violão (durante a maior parte da minha vida eu não fui ligada a música, mas sempre quis aprender a tocar alguns instrumento de cordas, aí redescobri um ídolo da infância e aflorou essa vontade de aprender para tocar as músicas dele);

4 - Comprar um carro (para me sentir, enfim, independente de verdade - e poder sair nos dias de chuva, sem me preocupar com o frizz do meu cabelo);

5 - Ser mais saudável (emagrecer é meu objetivo de vida desde sempre, mas ser saudável começou a ser necessário, principalmente agora, que parece que você não pode fazer nada que já fica doente);

6 - Fazer curso de inglês (venha adiando esse curso há seis anos, mas não posso deixar passar dos 30 anos, pois essa é minha maior frustração de vida);

7 - Conhecer o Rio de Janeiro, Fortaleza e Gramado (viajar sempre foi meu sonho - conhecer o mundo - mas se eu conseguir conhecer essas três cidades (lindjas) até os 30 anos, já me considero mega satisfeita);

8 - Comprar um apartamento (faz parte de ser adulto querer ter sua própria casa, pois toda vez que você paga o boleto de aluguel dá aquela pontada no coração de estar dando dinheiro por algo que nunca vai ser seu, mas também não é fácil simplesmente comprar um apartamento, demanda muita economia, por bastante tempo);

9 - Me encontrar profissionalmente (eu estou sim feliz com meu trabalho e pretendo um dia fazer Trainee para Gerente Farmacêutica tudo, mas não é o que quero para o resto da minha vida. ainda não sei exatamente onde quero chegar, às vezes penso em me especializar em Acupuntura e trabalhar numa clínica, outra vezes quero me internar outra vez nos estudos para prestar concursos públicos e tem vezes ainda, que quero virar boleira e abrir um café para servir bolos deliciosos e ver sorrisos de prazer no rosto das pessoas);

10 - Ler ao menos dois livros por mês (esse sempre foi meu hobby preferido, mas nos últimos tempos passo muito tempo cansada perdendo tempo com coisas que não use o cérebro que acabei deixando de lado uma das coisas que mais me dá prazer na vida e sinto que preciso reencontrar o meu eu leitor, porque essa é uma parte minha que não quero perder - a parte sonhadora, criativa e romântica, que acredita em coisas grandiosas que talvez só aconteça mesmo nos livros).

Há uns dez anos atrás era tão fácil achar 50 coisas para fazer no próximo ano (sabe aquelas listas de projetos de Ano Novo? pois é, eu fazia todos os anos)... mas hoje, achar dez coisas que eu realmente despenderia tempo, suor e dinheiro para ir atrás não foi assim tão fácil. Porém o fato desta lista ter apenas 10 itens não a torna mais fácil de ser realizada, na verdade isso é apenas um sintoma de estar me aproximando dos 30.
A lista, na medida que vou garimpando (algumas vezes realizando) os objetivos se torna mais valiosa e os objetivos dependem de mais força de vontade e empenho para serem realizados, características estas, que espero encontrar nessa nova fase da vida (o estar adulto, mas ainda assim, ser jovem).

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domingo, 23 de outubro de 2016

APAIXONADA POR DOCES

Eu já falei que sou viciada em doces? Sim! Sou doçólotra (acho que acabei de inventar uma palavra. como se chama isso mesmo?)
Passei essa madrugada assistindo os vídeos da Danielle Noce, você conhece?
Ela é graduada em Moda, mas resolveu virar chef confeiteira (me segurem!!) e foi fazer isso lá na École Lenôtre (só lá na França!! gente chique é outra coisa)...

Tudo bem que comecei a assistir os vídeos dela por causa de um vídeo sobre ser saudável, mas depois eu passei para os doces (e céus, que isso?!) que são realmente de dar água na boca...

O Canal dela é Danielle Noce e ela posta duas receitas por semana (ela prova todas as receitas que faz, mas o surpreendente é que ela só prova - um pedacinho minúsculo - acho que eu choraria se tivesse que fazer isso, mentira! eu comeria tuuuudo!!)

- Olha que tudo esse Pastel de Leite Ninho com Nutella (super fácil, aparentemente...)

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- Bolo Vulcão de Doce de Leite aka Petit Gâteau??? (tô morrendo!!)

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- E esse Brownie de Nutella?! (me segura!! que eu amo Nutella)

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- Ela ainda fez um Brownie Fit, com batata-doce (sem glúten e sem lactose) 

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MORRI aqui!! Tchau

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A 'SENSACIONAL' LISTA DE BRETT

*Contém spoilers

O livro da semana foi "A Lista de Brett" (Verus Editora) da Lori Nelson Spielman e confesso que a autora me surpreendeu muito, de uma forma positiva, em seu primeiro título.
Já fazia algum tempo que o livro estava na minha lista de próximos livros à ler, mas com a correria da faculdade e depois de final de faculdade (acho que já reparou que amo dar essa desculpa para tudo que deixei de fazer. já está ficando vergonhoso, rsrs) acabei deixando só para agora e...
"A lista de Brett" acabou de entrar para a lista de Livros Nota 10!!


O livro conta a história de como um testamento mudou a rota da vida terrível na qual Brett Bohlinger se meteu.
Aparentemente, como a sinopse do livro diz, Brett tem uma vida linda, é diretora de Marketing da Cosméticos Bohlinger, namora um advogado bonitão e mora num lindo apartamento. Mas a mãe de Brett parece não achar isso suficiente, pois deixa para a filha um último desejo, para que ela receba sua parte na herança: completar uma lista "boba" de sonhos, que ela fez há uns 20 anos atrás, em "apenas" um ano.

"Minhas metas de vida
1 - Ter um filho, talvez dois
6 - Ter um cachorro
9 - Continuar amiga da Carrie Newsome para sempre!
12 - Ajudar os pobres
13 - Ter uma casa bem legal
14 - Ter um cavalo
17 - Me apaixonar
18 - Fazer uma apresentação ao vivo em um palco imenso
19 - Ter um bom relacionamento com meu pai
20 - Ser uma professora maravilhosa!"

*(as 10 metas que transcrevi são aquelas que Brett ainda não havia realizado e que a mãe desejou que ela realizasse para receber a herança)

"... Você pode imaginar como fiquei feliz quando a abri e descobri que você tinha uma lista de sonhos. Não sei ao certo por qual motivo você a jogou fora, porque eu a achei adorável. - Elizabeth Bohlinger"

No início Brett reluta em ir atrás de suas metas, mas ao não herdar a presidência da Cosméticos Bohlinger e ainda por cima, ser demitida de sua função por ordem da mãe, ela resolve tentar alcançar as metas. Brett, sua cunhada e amiga Shelley e sua nova amiga Megan traçam um plano para alcançar as metas rapidamente e de forma leviana, digamos assim, porém ao começar sua jornada para alcançar a tão sonhada herança, Brett vai se redescobrindo, ou melhor, vai encontrando a garota maravilhosa que existe dentro dela, mas que havia sido sufocada pela pressão da vida adulta. 

"... você me disse que sonhos eram coisa para os tolos. - Elizabeth Bohlinger"

A cada meta realizada, Brad Midar (o advogado contratado para tratar do espólio de Elizabeth Bohlinger) lê uma carta deixada para Brett. O impressionante é que através das cartas é possível perceber que a mãe, mesmo com câncer terminal, elaborou minuciosamente um plano para que a filha se reencontrasse. 

"... tome conta do seu vira-lata - é um vira-lata não é? Você vai deixar que seu cãozinho durma lá em cima?... - Elizabeth Bohlinger"

O final é ainda mais surpreendente, pois passamos o livro todo rindo, chorando, nos emocionando com a indecisão do coração de Brett e apesar da meta 17 ter sido "resolvida" de forma equivocada duas vezes durante a história, é só no último capítulo que percebemos que o amor da vida de Brett estava mais próximo do que ela, e até nós leitores, pudemos imaginar. 

"... estou procurando por aquele tipo de amor que faz parar o coração, que nos faz dizer 'Eu morreria por você' - Elizabeth Bohlinger"

Ao finalizar a história, que não é de magia, mas nos traz aquele desejo de transformação, me lembro daquele post "FACULDADE ACABANDO, E AGORA?! PARTE 3" que escrevi alguns meses atrás, quando disse que voltaria para minha cidade para ver se encontrava a garota forte e corajosa que um dia eu fui...

"... continue se obrigando a fazer coisas que lhe dão medo, querida. - Elizabeth Bohlinger"

Talvez ainda exista uma chance para cada um de nós, só precisamos acordar para a vida antes que seja tarde demais.

sábado, 8 de outubro de 2016

MUITO AMOR PELA SÉRIE DE LIVROS A SELEÇÃO

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Essas férias estão sendo mesmo produtivas (bravooo!!)... já consegui ler três livros e o mês apenas começou. No último domingo terminei "Lola e o Garoto da Casa ao Lado" de Stephanie Perkins e essa semana que passou li os dois últimos livros da série "A Seleção" de Kiera Cass que ainda faltavam. 
Os três primeiros livros eu havia lido em 2014, quando eu ainda não estava atolada com TCC, estágios e formatura e já era apaixonada por America Singer e o Príncipe Maxon Schreave. 
A ideia não é fazer uma resenha dos livros, até porque são cinco e seria meio cansativo, então vou deixar a sinopse deles apenas...

A SELEÇÃO (Sinopse pelo Submarino)
Para trinta e cinco garotas, A Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, estar entre as selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama, abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer e viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.

- A ELITE (Sinopse pelo Submarino)
A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer e ela está prestes a perder sua chance de escolher.

- A ESCOLHA (Sinopse pelo Submarino)
America já fez sua escolha, mas ainda há muitas outras em jogo. Com o fim do concurso cada vez mais próximo, e as ameaças rebeldes ao palácio ainda mais devastadoras, ela precisará lutar para alcançar o futuro que deseja. 
America era a candidata mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais. No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem. 
Um desses obstáculos era Aspen, que passou a ocupar o posto de guarda no palácio e estava decidido a reconquistar a namorada. Em encontros proibidos, ele a reconfortava em meio àquele mundo de luxos e rivalidades. Com essas idas e vindas, America perdeu um pouco de espaço no coração do príncipe, lugar que foi prontamente ocupado por outra concorrente. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Assim, tentava sabotar a relação dos dois, inventando mentiras e colocando a garota em prova a todo instante. 
Agora, para conseguir o que deseja, America precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes.

- A HERDEIRA (Sinopse pelo Submarino)
Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais. Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

- A COROA (Sinopse pela Saraiva)
Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.

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A parte mais empolgante é que a série vai virar filme e até aqueles que não se animam tanto com  a ideia de uma leitura vão poder rir e se emocionar com America, Maxon, Aspen, Eadlyn, Kile, Henri, Erik e todos(as) os(as) outros(as) selecionados(as).
Como se não bastasse, a linda da autora resolveu criar um livro para colorir (meu coração não aguenta!!). Eu já havia ficado extasiada com os Cards que vieram junto com o último livro (ganhei no meu aniversário deste ano), mas um livro de colorir foi meu ápice de amor por essa Série...

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Pelo que pesquisei, o livro ainda não foi publicado, mas vamos torcer para que não demore muito. Já estou ansiosa (só para variar um pouquinho)...

domingo, 2 de outubro de 2016

VOCÊ CONHECE A LOLA?

Há uns meses atrás ganhei o livro "Lola e o Garoto da Casa ao Lado", de Stephanie Perkins (Editora Novo Conceito), com uma dedicatória para lá de instigante...


"- Valorizam demais o que é perfeito. Perfeição é um tédio.
Deixo escapar um sorriso.
- Você não me acha perfeita? 
- Não. Você é deliciosamente esquisita e eu não queria que fosse de nenhum outro jeito."

Esse é um trecho de uma das conversas entre Lola e seu namorado Max, enquanto tomam chá no Japonese Tea Garden...

Confesso que comecei a ler esse livro cinco vezes e que achei que nunca conseguiria terminá-lo quando parei no Capítulo 08 em minha quarta tentativa. Mas sou dessas que quando começa um livro, gosta de acabá-lo. Então na última quinta-feira ao vê-lo na estante, com o marca-página sobressaindo entre as páginas iniciais, resolvi tentar mais uma última vez e tremenda foi minha surpresa quando me descobri completamente envolta na história e apaixonada por Cricket Bell e seus olhos azuis (já falei que sou apaixonada por olhos azuis?).
Li os 25 capítulos (204 páginas) que faltavam, nas últimas 72 horas e tanto gostei que decidi escrever sobre "Lola e o Garoto da Casa ao Lado".

Lola Nolan é uma versão mais jovem de Louisa Clark (Como eu era antes de você, de Jojo Moyes) com perucas coloridas e que confecciona suas próprias roupas. Ela trabalha na bilheteria de um cinema e tem um namorado estúpido, ciumento e que parece nem aí pra ela. Há dois anos atrás ela era apaixonada por Cricket Bell, mas ele a decepcionou muito e por isso ela passa o livro todo negando para si mesma que ainda é apaixonada por ele, até porque ela acha que só porque perdeu a virgindade com o namorado escroto, tem que amar ele.

Max tem 22 anos, é guitarrista da banda de rock Anfetamina e não tem nenhum interesse em fazer faculdade ou qualquer outra coisa da vida. Ele é o namorado ciumento de Lola. Como ele é o cara chato do livro (na verdade eu quem sou, por isso não curti ele desde o início) não me atentei muito aos seus detalhes, até porque a própria Lola, que narra a história, não sabe muito sobre a vida dele, pois eles passam vários dias sem se ver, já que ele vive fazendo shows fora da cidade. 

Cricket Bell, é o vizinho da casa ao lado. Ele tem uma irmã gêmea, Calliope (nome esquisito, vamos combinar?!), que não é nada legal na maior parte do livro. Toda a vida dos Bell foi servir a "alteza" dançarina Calliope e, por isso, Cricket sempre esteve em segundo plano (isso dá uma vontade de afagar seus cabelos pretos despenteados toda vez que Lola nos lembra). Nosso protagonista foi vítima de uma armação da irmã (que ela jura ter feito apenas por achar que perderia o irmão) há dois anos e isso o separou de seu grande amor, Lola. Agora ele está de volta ao Bairro Castro e parece disposto a reconquistar seu lugar no coração da amada, mesmo que isso signifique ser seu amigo e sofrer com o amor dela pelo "ridículo" do Max.


Se eu indico o livro? Com toda certeza!! Tente passar da página 80 e terá uma leitura super romântica, divertida e cheia de criatividade. Cricket Bell e Lola Nolan são a dose perfeita de esquisitice para um livro bombástico. 

sábado, 27 de agosto de 2016

"A TRISTE GERAÇÃO QUE VIROU ESCRAVA DA PRÓPRIA CARREIRA"

Eu nem sabia que o Estadão possuía uma lista de Blogs próprios (a mais desinformada) e sabe o que é melhor?! Ela é imensa...

Estava lendo as postagens da Advogada e Professora universitária, Ruth Manus, no blog "Retratos e relatos do cotidiano" e achei uma postagens meio antiga (29 de abril de 2015 nem é tão antiga assim, rs), mas que encaixou tão bem no momento da minha vida que gostaria de compartilhar, pois nestes últimos dias conversando com vários colegas da faculdade, amigos da vida, conhecidos recém formados... percebi que encarar o início da vida e escolher qual rumo seguir "era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício"

(E a juventude vai escoando entre os dedos.)

Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta.
Ruth Manus

Foi aí que percebi que muitas vezes tomamos decisões baseadas no desejo de ser livre, mas na verdade estamos nos tornando escravos de uma vontade de nos tornarmos autossuficientes, independentes e orgulhosos de nós mesmos. Essa vontade nos cega para o que realmente é importante e está se tornando cada vez mais escasso: família, amigos, amor, felicidade...
A carreira é sim algo importante, mas não devia ser nossa prioridade, como gosto sempre de dizer "que trabalhemos para viver, ao invés de viver para trabalhar!". 

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

FACULDADE ACABANDO, E AGORA? PARTE 3

Estou definitivamente formada e agora, mais do que nunca, perdida...

Sempre achei que meu sonho mais difícil era entrar na melhor Universidade do Estado (sexta melhor do país, segundo a Folha de São Paulo), mas a verdade é que saber o que fazer ao sair dela é ainda mais difícil...
Tem um mundo de caminhos que posso seguir, mais de 70 segundo a Resolução que rege minha profissão. Mas saber o que eu quero para o resto da vida é que torna tudo amedrontador.
Tá! Tá! Eu sei que sempre posso parar tudo o que estou fazendo e começar de novo, mas o problema é que eu vejo a vida com uma passagem muito curta e tento evitar ao máximo os erros, para que possa aproveitar as coisas legais da vida. 
Também não posso deixar de mencionar que desistir, para mim, é uma das coisas mais difíceis.
Não me preocupo muito com medo de ficar desempregada, porque ao me formar em Farmácia tenho a garantia de que sempre haverá um estabelecimento farmacêutico em cada esquina e muitos deles precisando desesperadamente de um farmacêutico. 

A questão aqui é: o que eu quero para minha vida? Em qual navio eu gostaria de embarcar, mesmo que ao chegar na metade do cruzeiro tenha que descer, pegar um avião e voltar para casa mais cedo?

Não é fácil decidir um caminho, sendo que é ainda mais difícil quando você sente que sua mente precisa desentulhar um pouco da informação, da pressão, da ansiedade que adquiriu ao longo dos últimos seis/sete anos. 

Foi então que tomei uma decisão brilhante (talvez em alguns dias eu me arrependa) e prática: tirarei o resto do ano de férias. Voltarei para a casa dos meus pais, minha pacata cidade natal e tentarei reencontrar aquela garotinha de 17 anos que lutou bravamente por um sonho, talvez ingênua, mas muito mais forte e corajosa que essa adulta que se tornou. 

Durante seis anos, dormi duas horas e meia/ três horas por noite, me descabelei com longos trabalhos, chorei com as incontáveis provas, estraguei meu estômago com café forte e pó de guaraná, engordei e fiquei flácida por não praticar exercícios físicos e comer comidas prontas e/ou industrializadas, ganhei um punhado de fios de cabelo brancos pelo estresse, entre outras inúmeras coisas que fiz ou deixei de fazer para tirar o máximo de proveito do meu sonho.
Confesso que acho que não fiz muitas escolhas inteligentes e que poderia ter feito muito mais durante esses seis anos. Acredito que a Layssa de hoje seria mais empenhada, faltaria menos aulas, participaria de mais projetos da faculdade, faria o tal curso de inglês que vem prorrogando desde que se mudou para a capital e talvez até terminasse aquela inscrição que ficou pela metade para o intercâmbio para o Estados Unidos...

Há seis dias eu ouvi a tão sonhada frase "confiro-lhe o grau de farmacêutica", mas hoje eu só queria ouvir "feliz cinco anos!!" 

"Ser ou não ser, eis a questão." A famosa frase de William Shakespeare cabe como uma luva nas mais variadas etapas da minha vida, principalmente nesta, em que me preparo para decidir o rumo do que pode ser meus próximos 30/40 anos... Aliás, quem somos nós? 

sábado, 9 de julho de 2016

MEU VIZINHO É UM PSICOPATA?

Stout, M. Meu vizinho é um psicopata. Editora Sextante, Rio de Janeiro, 2010.

Martha Stout, psicóloga renomada, foi membro docente do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Harvad durante 25 anos, PhD em psicologia pela Universidade Stony Brook, atualmente exerce a prática clínica privada e é autora de dois outros livros (The Myth of Sanity, The Paranoia Switch).
Stout em seu livro Meu vizinho é um psicopata atenta à presença ou ausência da consciência como a diferença entre um indivíduo normal e um psicopata. A autora traz à tona o fato de que uma a cada 25 pessoas é um psicopata, porém a maioria não são os famosos serial Killer’s tão comumente encontrados nos seriados americanos, mas muitas vezes vivem a nossa volta e são capazes de fingir muito bem, possuem charme e manipulam a todos quanto estiverem em seu caminho, se assim preciso for. A obra traz um capítulo sobre como identificar uma pessoa sem culpa ou remorso, e posteriormente 13 regras sobre como lidar com os sociopatas na vida cotidiana. Ao longo desse trabalho literário a autora descreve o efeito que essa falta de consciência pode causar na vida das pessoas através de histórias reais ou acondicionando alguns fatos acontecidos com seus próprios pacientes.
A obra Meu vizinho é um psicopata é uma reflexão de nós mesmos e daqueles a nossa volta, tornando-se assim intrigante. Porém, olhando por um novo ângulo, em vários momentos Stout usou sentimentalismo para descrever algo interno de um de seus pacientes, gerando uma certa contradição no fato do psicopata ser manipulador e fazer todos a sua volta acreditar em seu discurso, ela também traz histórias de sociopatas que levam vidas normais e, ao mesmo tempo, levanta a questão da dificuldade em identificar um psicopata. Será mesmo que para um psicólogo é assim tão simples identificá-los? É um livro recomendado, não aos psicopatas, pois eles não possuem consciência, mas a todo ser humano, pois qualquer um pode ter um sociopata ao seu lado, seja como vizinho, irmão, cônjuge, chefe ou até mesmo aquele seu grande amigo de sorriso cativante.

#MEDO

sábado, 11 de junho de 2016

AGORA, UM POEMA DE AMOR...

MEU DESTINO


Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida…
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos
juntos pela vida…

Cora Coralina

quinta-feira, 19 de maio de 2016

24 ANOS, 24 APRENDIZADOS

UHUUUUL!! 24 anos já!!

No dia 19 de maio de 1992 nascia essa coisinha confusa e indecisa que vos escreve... 
Hoje, 24 anos depois (credo! como o tempo passa), minha maior certeza é que o tempo pode ser nosso melhor amigo. 
Ah, o tempo...
Se soubermos aproveitá-lo ele nos ajudará a alcançar todos os nossos objetivos, mas, se por outro lado, não o usarmos de forma inteligente ele se tornará nosso maior inimigo. 
Embora eu tenha dado milhares de cabeçadas ao longo dos anos, tudo nessa vida me serviu de aprendizado e se por algum motivo eu tiver que voltar no tempo espero fazer tudo exatamente igual, para que ao completar meus 24 anos, eu possa ser essa mesma pessoa que sou...

Neste momento, sentada nesse assento desconfortável, com mais de 300 km pela frente, rumo à casa dos meus pais para comemorar mais um aniversário, eu posso contar a vocês quais foram, de longe, os maiores aprendizados desses 24 anos...

*Me desafio a escrever um aprendizado para cada ano de vida (não que necessariamente eu tenha aprendido eles naquele ano de vida, até porque até uns 10 anos de idade estamos aprendendo coisas mais estruturais de nosso ser)

1 - O tempo pode ser nosso melhor amigo ou nosso maior inimigo! Não existe meio termo quando se trata do Tempo. 

2 - Quando se tem um foco os sonhos se tornam realidade com mais facilidade. 

3 - Os sonhos, mesmo que não realizados, trazem felicidade, foco e determinação.

4 - Realizar um sonho, talvez o menor deles, é o maior incentivo para lutar por todos os outros. 

5 - Pequenos detalhes trazem felicidade, grandes detalhes, preocupações. 

6 - Alta expectativa = Grande decepção.

7 - Confiança é uma arma perigosa. Se você confia demais, você pode se tornar cego; se você confia de menos, você pode começar a achar que enxerga além do que se pode ver.

8 - A leitura é a melhor viagem quando não se pode esbanjar com uma. 

9 - Seus pais são as únicas pessoas que nunca te abandonarão, mesmo que você os decepcione.

10 - A solidão é a melhor forma de autoconhecimento e fechar a porta do seu quarto pode ser o único passo preciso para ser você mesmo.  

11 - Seus amigos são a melhor diversão, mas nem sempre eles vão te fazer feliz, na maioria da vezes você será o único responsável por encontrar o seu riso. 

12 - Olhar muito para si mesmo só aumenta a decepção. Você sempre achará que é menos do que sonha e o seu próximo estará sempre com a grama mais verde que a sua, mesmo que ele não pense assim. 

13 - Se apaixonar é a melhor forma de fugir do mundo, de si e de seus problemas (mas normalmente fugir não resolve nada, uma hora ou outra você terá que encará-los).

14 - A decepção é a maior dor do mundo, mas também o melhor caminho para se tornar empático. 

15 - Sorrir é a melhor arma contra especulações.

16 - A vida é um filme, você é quem decide se escreve um roteiro fantástico, fantasmagórico, alienante ou faz um documentário com base em fatos reais. 

17 - Exercício físico é a maneira mais simples de relaxamento. 

18 - Uma alimentação saudável será sempre sua maior aliada no combate às doenças, mas nos dias de hoje é o hábito mais difícil de se consolidar.

19 - Qualquer coisa pode se tornar um hábito, mas para isso você precisa se esforçar muito no início (alguns estudiosos dizem que por 21 dias, outros por 60 - eu ainda não tenho certeza desse tempo, pois acabo demorando bem mais, já que pela dificuldade falho muito).

20 - Quer fugir de tudo? Tire um cochilo.

21 - Um dos maiores prazeres da vida é deitar no colo da sua mãe e deixar ela mexer no seu cabelo (ouvi algo parecido no filme "Cartas para Julieta" e confirmo com base em minha própria experiência).

22 - Muitas pessoas só lembram de sua existência quando precisam de algo.

23 - Amar é verbo intransitivo, ou seja, não precisa de complemento, por isso amar a si mesmo é o ato mais inteligente, porém amar sem limites (pessoas, coisas, lugares, atitudes...) é o ato mais corajoso.

24 - Aniversário é o dia mais legal do ano, o dia que você pode aproveitar e se sentir o ser mais especial do mundo, por isso Parabéns pra mim!!



domingo, 15 de maio de 2016

SERIADOS FAVORITOS

*Para colaborar com sua procrastinação (vulgo prazer momentâneo)

Estou prestes a completar 24 anos - idade esta que eu imagino que já deveria me sentir adulta e estar falando de móveis para a casa nova, dificuldades no trabalho, cólicas de bebês... - e vou compartilhar com vocês uma lista com meus seriados favoritos, talvez valha a pena você adicionar a sua lista (talvez imensa já) também....


- Once Upon a Time: O mais lindo conto de fadas para adultos, com um Príncipe realmente Encantado <3


Sinopse por AdoroCinema: Na cidade fictícia de Storybrooke, no Maine, Regina (Lana Parrilla) é uma rainha má que rouba memórias graças à maldição obtida por meio de Rumplestiltskin (Robert Carlyle). Suas vítimas viveram, portanto, uma realidade imutável durante 28 anos, sem ter qualquer noção de sua idade. Todas as esperanças estão depositadas em Emma Swan (Jennifer Morrison), filha da Branca de Neve (Ginnifer Goddwin) e do Príncipe Encantado (Josh Dallas). Ela é a única pessoa com a capacidade de quebrar a maldição e recuperar as lembranças perdidas, pois foi transportada do mundo de conto de fadas antes de ser atingida pelo feitiço.

Está passando a Quinta Temporada


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- Nikita: Talvez eu nunca tivesse começado assistir essa série linda, diva, maravilhosa se não fosse a filmografia do Shane West, mas ela é o topo da minha lista de série mais espetacular de todas.

Sinopse por AdoroCinema: Após a morte do seu noivo, a assassina Nikita (Maggie Q) abandona a Division, uma agência secreta dos Estados Unidos que a recrutou ainda jovem. Ela decide se vingar e acabar de uma vez por todas com as operações de Percy (Xander Berkeley) e Amanda (Melinda Clarke), mas para isso precisa da ajuda de Alex (Lyndsy Fonseca), uma jovem que irá arriscar a sua vida como agente dupla. Nikita começa a atrapalhar as missões da Division e logo irá reencontrar uma paixão do seu passado, Michael (Shane West).

Quarta e última temporada finalizada com 73 episódios em dezembro de 2013

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- Downton Abbey: Não me pergunte porque este seriado faz parte da minha lista de favoritos, somente o que posso dizer em minha defesa é que assisti a primeira temporada toda em um único dia.


Sinopse por AdoroCinema: No início do século XX, a família Crawley luta para manter o legado de Downton Abbey. Após a morte de um parente que estava à bordo do Titanic, Robert Crawley (Hugh Bonneville) descobre que o novo herdeiro da propriedade é um sobrinho distante, Matthew Crawley (Dan Stevens), um advogado com pensamentos modernistas. Enquanto Robert e sua esposa Cora (Elizabeth McGovern) se preocupam com o futuro das suas filhas, Mary (Michelle Dockery), Edith (Laura Carmichael) e Sybil (Jessica Brown Findlay), os empregados da mansão trabalham para manter a rotina da família, com todas as regras da época.

Finalizou a Sexta Temporada

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- Gossip Girl: Primeira série que assisti, há algumas primaveras já... Mas sonhando até hoje em ser Serena van der Woodsen


Sinopse por AdoroCinema: Após passar um ano estudando fora por motivos misteriosos, Serena van der Woodsen (Blake Lively) está de volta em Nova York. Seu retorno agita o Upper East side, onde vivem os jovens mais privilegiados da cidade, como a sua melhor amiga, Blair Waldorf (Leighton Meester), o namorado de Blair, Nate Archibald (Chace Crawford), e ainda Chuck Bass (Ed Westwick). Enquanto lida com os problemas com a mãe, Lily van der Woodsen (Kelly Rutherford), e o irmão, Eric (Connor Paolo), Serena irá começar um relacionamento com Dan Humphrey (Penn Badgley), um garoto de um mundo completamente diferente.

Teve seu último episódio exibido em dezembro de 2012, foram Seis Temporadas

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- Younger: Uma série sobre a idade não ter nada a ver com anos (com a fofa da Hilary Duff)

Sinopse por AdoroCinema: Younger conta a história de Liza (Sutton Foster) uma mãe solteira que de repente se encontra de volta no mercado de trabalho, mas sua idade se tornará um fator de dificuldade. Porém, as coisas mudam quando ela conhece Maggie (Debi Mazar), que acha que ela aparenta ser muito mais jovem do que realmente é. Ela acaba trabalhando como assistente e faz amizade com colegas na casa dos 20 anos, como Kelsey (Hilary Duff).

Está na sua Segunda Temporada


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- Arrow: Quando o ator principal é Stephen Amell, não precisa de nada mais que uma foto para garantir que a série é ó-t-i-m-a

Sinopse por AdoroCinema: Playboy, milionário e mulherengo, Oliver Queen (Stephen Amell) está presumivelmente morto há 5 anos, quando um acidente de iate causou o desaparecimento dele, de seu pai, Robert (Jamey Sheridan), e Sara Lance, irmã de sua então namorada Laurel (Katie Cassidy). Mas Ollie sobreviveu e, preso em uma ilha, ele aprendeu a lutar por sua vida. De volta à civilização em Starling City, ele é um homem mudado e está decidido a honrar a memória do pai e livrar a cidade da corrupção. Disfarçado, ele usa as habilidades que aprendeu durante seu tempo de reclusão para isso, e ao mesmo tempo precisa esconder sua nova identidade da mãe, Moira (Susanna Thompson), da irmã, Thea (Willa Holland) e dos amigos.

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Acabei de perder toda a linha de raciocínio com essa foto, já nem me lembro mais se tenho mais seriados na minha lista, então por hora, se deleitem com essa belezura...

X.O.X.O.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

POR QUE NÃO EXISTEM MAIS GÊNIOS?

*Não leia se for sensível, possui tapas de realidade...


Copiado na íntegra do texto "Descubra Por que os Alunos nas Escolas e os Funcionários nas Empresas Não Estão Nem Aí", por André Camargo Costa

“Os alunos de hoje não são como antigamente” — disse ele, em tom queixoso.
“Verdade” — respondeu ela. “O mais espantoso é que as escolas, as aulas e os professores continuem sendo. ”

As empresas querem funcionários criativos e empreendedores.
A pergunta de um milhão de dólares: Como se ensina alguém a ser empreendedor?
Resposta honesta: Não dá.
É impossível.
Não se ensina empreendedorismo, assim como não se ensina uma planta a crescer. 
O que dá para fazer é reunir as condições necessárias para que a semente se transforme em árvore, atendendo ao misterioso imperativo de seu Ser.
Uma criança saudável não fica parada, apática, aguardando instruções. Bebês e crianças são empreendedores por natureza: curiosos, exploradores, destemidos. Criativos. Transbordam vitalidade.
Aí vem o processo de escolarização.
A gente pega a semente e quer ensinar a ela tudo sobre o solo, a fórmula química da água, a velocidade e as direções do vento, insetos, minhocas e outros bichos.
A gente explica para ela que a terra fofa é melhor que o concreto ou a areia; que o estrume da vaca é melhor que o de cachorro.
Ela precisa saber que existem diferentes tipos de regadores - alguns são de plástico. Aí a gente quer ensinar para ela o que é plástico. Pedimos para ela fazer uma redação sobre o problema do plástico nos oceanos.
A semente se esquece de quem ela é.
Fica desconectada do misterioso Chamado em seu interior, que a impele a desdobrar-se organicamente, a partir de si mesma, para tornar-se o que sempre foi.
Ela agora tem muita coisa para memorizar.
__________
Vamos olhar para a criança na escola.
Ela tem que prestar atenção no que dizem para ela prestar atenção.
Precisa pedir para ir ao banheiro.
Pedir para falar.
Afinal, ela é apenas mais uma. São muitas iguais a ela para cada educador/a.
Então, antes mesmo do primeiro conteúdo previsto no currículo, precisa compreender que seus sentimentos, desejos, sonhos, talentos e paixões, não vêm ao caso.
Bastará fazer a lição de casa, não falar durante a aula e tirar nota boa na prova.
__________
Uma criança educada, para nós, brasileiros, significa uma criança obediente, bem-comportada.
Que não dá trabalho.
Já reparou nisso?
A criança que insiste em fazer diferente, do seu jeito, que recusa a conformidade dócil, essa é inadequada. Rebelde.
Hiperativa.
Porque em ambientes disciplinares e hierárquicos como uma escola — ou uma empresa — o que o professor e o patrão esperam, no fundo, é subserviência. E sossego.
Aí, às vezes, a criança rebelde precisa tomar algum remedinho, a fim de aplacar todo aquele empreendedorismo.
__________
A consciência da própria desimportância é pré-requisito para que a criança se una à massa.
O longo processo de desempoderamento e doutrinação, por sua vez, é necessário para que as pessoas aceitem abrir mão de seus sonhos e projetos de realização em troca de um emprego de bosta com um salário qualquer no final do mês.
Afinal, da perspectiva do desenvolvimento do país, a função principal da educação em massa é abastecer o mercado de trabalho com empregados dóceis.
Ao renunciarem a sua fonte interna de vitalidade, porém funcionários e alunos murcham. Atrofiam. Perdem contato com o que alimenta o Ser.
__________
Observe agora o paradoxo: se esperamos ser capazes de encarar os desafios e as demandas cada vez mais complexos desse nosso século vinte-e-um, dependemos de pessoas capazes de pensar, atuar e se relacionar de outras maneiras.
Quer dizer, não das mesmas maneiras que nos conduziram aos impasses atuais — como o aquecimento global, as crises migratórias, a insustentável concentração de renda e o terrorismo de grupos e Estados.
Precisamos de desajustados, inconformados e... rebeldes.
As empresas já se deram conta disso: querem contratar o próximo Steve Jobs.
Mas o que temos feito é o contrário: produzimos normose.
A gente silencia os interesses naturais da criança para que se interesse pelo que queremos que ela aprenda. Porque, pela lógica do nosso sistema, todas as crianças da mesma faixa etária têm de aprender as mesmas coisas, do mesmo jeito, no mesmo ritmo e na mesma ordem.
A criança é forçada a silenciar os murmúrios internos, a fim de cumprir o programa e atingir as metas. Precisa ser treinada a calar a própria voz para se submeter à autoridade externa - o professor, o gerente, o supervisor, o padre, o pastor, o policial, o político.
Depois, nos reunimos nas Faculdades de Pedagogia, em sessões solenes, para debatermos por que, afinal, as crianças andam tão apáticas.
Nos departamentos de RH, é a mesma coisa: parece que tudo vai se resolver caso a empresa mobilize fortunas para contratar o palestrante motivacional da hora - ou o guru de auto-ajuda do momento.
Mas a pergunta deveria ser outra: não como fazemos para motivar alunos e funcionários, e sim como paramos de desmotivá-los.
Como preservamos a curiosidade, o interesse, a atitude empreendedora 
de um bebê?
Como criamos ambientes e mobilizamos recursos facilitadores da criatividade, da experimentação e do engajamento autêntico?
Nós, que tomamos decisões sobre a educação das crianças (e sobre as ações de capacitação nas empresas), devemos tirar o foco do sintoma e colocar em questão um sistema que funciona exterminando o empreendedorismo natural do ser humano.
Sua capacidade de chamar a responsa, pensar com originalidade e seguir o caminho do coração.
__________
A gente se engaja naturalmente quando sentimos que podemos ser nós mesmos.
Quando somos encorajados a expressar todo nosso potencial.
Quando percebemos que temos espaço para oferecer nossa contribuição única ao mundo.
Quando nos sentimos livres para experimentar nossas ideias sem o medo paralisante de cometer erros.
Então, não precisamos de didática ou estratégias sofisticadas de motivação.
Não precisamos ser arrastados por meio de punições e recompensas.
Nem de notas altas, bônus por desempenho ou festa de fim de ano da firma em hotel cinco estrelas.
Não é?
São todos artifícios gerados nas escolas e empresas para distraírem as pessoas da tristeza ontológica por desistirem de si mesmas.
Não bastam processos de coaching e liderança pagos pela empresa, vale-spa ou escritório boutique, quando o que esperamos do outro é que renuncie àquilo que o faz sentir-se vivo.
As pessoas não se engajam porque nada disso faz sentido. A escola, do jeito que está. O mundo corporativo.
Cada vez mais gente ficando doente.
Humilhação e assédio moral, pânico, depressão, síndrome de Burnout. Ritalina em massa para a molecada.
A escalada de licenças médicas de professores/as abatidos por transtornos psiquiátricos.
Por meio da escolarização e do trabalho alienado, construímos coletivamente um mundo em que pessoas com alma de artista se tornam feirantes. 
Pessoas com alma aventureira passam os dias fechados em escritórios e repartições. Pessoas com alma visionária vendem peças de aparelhos ortodônticos para sobreviver.
Pessoas que atravessam a semana abatidos pelos ecos daquela sensação asfixiante empurrada para algum canto escuro da alma — a sensação de estar desperdiçando a própria vida.
__________
Às vezes, ao longo do caminho, perdemos o contato com nossos sonhos, talentos e paixões.
Já não sabemos dizer o que queremos da vida, que caminho é capaz de fazer nosso coração transbordar alegria. Olhamos para dentro e, apenas, um imenso vazio. Olhamos para fora e não sabemos mais por onde seguir.
Você já se sentiu assim?
O problema real não é o profissional desmotivado, como se ele tivesse algum defeito, mas todo o contexto: uma estrutura organizacional que exige das pessoas que se desconectem de seu núcleo de vitalidade em nome de metas e objetivos alheios, que não lhes dizem nada.
Mas o mundo mudou. Tenho convicção de que organizações incapazes de identificar a necessidade de se reinventar estão condenadas.
Serão atropeladas por estruturas ágeis e enxutas, que operam a partir de sonhos compartilhados definidos com clareza e que substituem as cadeias de comando e controle por liderança rotativa, processos de tomada de decisão distribuídos em rede, abertura à inovação disruptiva e co-responsabilização pela distribuição de recursos. 
Projetos e parcerias celebrados a partir dos talentos e paixões que cada um traz para a mesa, no lugar de empresas em cabo de guerra com funcionários desmotivados, a fim de convencê-los a dedicar seu tempo e sua energia para que eu atinja meus objetivos (de enriquecimento, de status, de consumo), desempenhando funções que eu mesmo não estou disposto a desempenhar, em troca de um salário de merda, convênio médico e ticket refeição.
Nessa perspectiva, de atuar a partir dos próprios talentos e paixões, nem há necessidade de departamentos de RH, ações de capacitação ou tentativa de solucionar o enigma do engajamento.
Basta a associação horizontal virtuosa de pessoas seguras de estarem vivendo a vida que estão destinadas a viver, dispostas a apoiar os sonhos de crescimento e realização umas das outras.
Em suma: alunos e funcionários não se engajam porque, em meio a um mundo que muda cada vez mais rápido, a educação formal e o mercado de trabalho seguem dependendo de pessoas que se mantenham surdas aos Chamados de suas almas. 
Com a hiperexcitação associada aos apelos irresistíveis da tecnologia, vamos nos tornando seres rarefeitos: sempre apressados, sobrevivendo em contínuo estado de dispersão: perdidos em labirintos de espelhos, gozando relações líquidas, sofrimentos sem nome e abismos sem fundo.
O que nos motiva verdadeiramente não é dinheiro, comodidade ou poder; é a chance de romper por entre os simulacros de felicidade, em meio a coletivos humanos que nos conduzem na direção do imperativo de Nietzsche:
"TORNA-TE QUEM TU ÉS!"


sexta-feira, 25 de março de 2016

NÃO SOMOS O CENTRO DO MUNDO

Há algum tempo não consigo parar para sentar e escrever. Essa vida de estagiária que quer ser fitness e ainda por cima entender o funcionamento da mente, sem deixar de ter vida está me rendendo algumas rugas e um punhado de cabelos brancos (hoje quando entrei no elevador e vi um cabelinho rebelde todo espetado cheguei perto do espelho para ver melhor e você não imagina o tamanho do susto quando vi vários coleguinhas desse, todos juntos)...
Chegando da academia resolvi ler minhas dezenas de e-mails atrasados e esse muito me tocou (não porque eu ache que tenha depressão, minha terapeuta diz que tenho apenas mente agitada, para os entendedores a famosa Síndrome do Pensamento Acelerado), porque cada dia vemos mais e mais pessoas infelizes, negativas e se lastimando de tudo (segundo minha mãe, eu sou uma dessas pessoas hiper negativas. justo eu que me achava "a otimista!").

Isso me faz perguntar, o que está acontecendo com a nossa geração, que tem "tudo" e é extremamente infeliz?

Por questionar isso diariamente resolvi compartilhar esse texto de Mark Ford, que me foi enviado por uma professora que luta contra a depressão há vários anos. Espero com isso te ajudar a  sentir o tapa na cara que senti quando li...

9 passos para derrotar a depressão

O segredo para ser feliz é tirar o foco dos problemas e ter uma vida mais equilibrada e saudável 
A receita mais popular de felicidade é também a mais estúpida. Estou falando da ideia de que você pode derrotar a depressão “prestando atenção em si mesmo”.
Na verdade, quanto mais atenção você prestar em si mesmo, menos felicidade terá. Concentrar-se em si mesmo pode perpetuar os sentimentos de desamparo.
Pense nas pessoas menos felizes que conhece. Sobre o que elas costumam falar? Realizações, problemas, esperanças, preocupações. Em resumo: sobre si mesmas.
Tenho uma amiga que chamarei de Shelly. Shelly é uma mulher bonita e inteligente, mas não consegue ter relacionamentos duradouros. “As pessoas sempre me decepcionam”, diz.
Toda vez que a vejo, ela fala sem parar sobre as pessoas que a decepcionaram, reclama do chefe e do companheiro. Ela o faz com senso de humor – mas é sempre: eu, eu, eu, eu.
Sugeri que ela seria mais feliz se fizesse algum trabalho voluntário ou se tivesse um hobby. Talvez se adotasse um animal de estimação. Mas ela não escuta.
Para quem observa, Shelly não tem motivos para reclamar. Ela tem a saúde perfeita, uma família saudável e segurança financeira – tudo isso a coloca entre as pessoas mais sortudas do planeta. Mesmo assim, ela só vê os aspectos negativos.
Você deve ter uma Shelly em sua vida. Talvez mais de uma.
O problema com as Shellys é que elas passam muito tempo pensando e falando sobre problemas. Suas vidas nunca melhoram. E elas não entendem o porquê.
Essas pessoas acreditam que a solução está em suscitar a compaixão alheia e não entendem que buscar atenção é grande parte do problema.
É bom quando as pessoas prestam atenção em nós. Mas, mesmo nas situações mais intensas (imagine ser uma estrela de cinema), o prazer desaparece assim que a atenção vai embora.
É como usar drogas. O efeito é temporário, é viciante e você quer sempre mais, mas nunca é suficiente.
Por fim, isso te mata.
Na próxima vez que estiver se sentindo triste ou com raiva, admita que há uma forma de ficar feliz de novo.
Veja como...
1. Aceite que não há problemas em se sentir mal de vez em quando.
Apesar de sua força e de suas realizações, às vezes, você se sentirá mal. É natural que pessoas ambiciosas (como você) se sintam assim.
Como o especialista em produtividade Tim Ferriss sempre diz: dúvidas e tristeza ocasionais são parte integral de realizações memoráveis.

2. Se você está chateado por algo que fez a si mesmo, perdoe-se.
Tudo bem. Você pisou na bola. O que importa é o que você fará a seguir, não o que acabou de fazer.
Às vezes, fico bravo quando me sinto pressionado por obrigações profissionais. Mas, quando analiso o motivo de tanto trabalho, percebo que sou eu mesmo que busco essas obrigações.
Quando observo que meu humor está sendo afetado por minhas ações, tento me lembrar de quanta sorte tenho. “Tudo bem ficar bravo, mas não é preciso. Você consegue terminar esse dia. E terá mais disciplina amanhã.” Me sinto melhor instantaneamente.

3. Se você está chateado por causa de algo que outra pessoa fez, relaxe.
Conte até 10. Reconheça que você não pode controlar o comportamento dos outros. A única coisa que sob seu controle é sua resposta ao comportamento dos outros. Ninguém pode tirar isso de você.
Eu ficava irritado quando minha família, amigos ou colegas cometiam um erro. Percebo agora o quão estúpida é essa atitude. Não me fazia bem. E me deixava menos produtivo e mais infeliz. Além de me tornar uma pessoa desagradável.
Eu mudei quando aprendi a oferecer a outra face. No momento em que parei de sentir rancor pelas falhas dos outros, passei a me sentir melhor em relação a mim mesmo.
É incrível como funciona.
Alguém tromba com você na rua e você torce o tornozelo. Você tem uma escolha: ficar com raiva da pessoa, ficar com raiva de si mesmo por não ter prestado mais atenção ou se perdoar e perdoar a outra pessoa, mudando a forma como pensa sobre a lesão.
Em vez de reclamar de ficar de molho por uma semana ou duas, veja o período de recuperação como um presente – a chance de começar um novo projeto ou de acabar com a leitura atrasada.

4. Não deixe que expectativas exageradas interfiram em seus relacionamentos.
(Essa é uma subcategoria de não permitir que o comportamento de outras pessoas o incomodem.)
Em vez de ficar irritado com o hábito do cônjuge de (insira qualquer coisa que o irrite), aceite o fato de que ele não vai mudar e encontre uma forma de perdoá-lo... E até mesmo de amá-lo.
Em vez de ficar bravo porque seu filho é bagunceiro, encontre uma forma de amá-lo por suas qualidades enquanto gentilmente o ensina (dando o exemplo) as vantagens de ser organizado.
Em vez de ficar bravo com seu sócio porque ele não teve um desempenho tão bom quanto o esperado, aprenda a apreciar o que ele traz de bom e negocie um novo acordo. Por amor, não por raiva.
Aceitar as pessoas pelo que elas são não significa permitir que elas destruam a sua vida. Pelo contrário, significa ser realista – percebendo que, 90% das vezes, as características fundamentais de uma pessoa não mudam.
Se você considera algum tipo de comportamento inaceitável, mude a forma como lida com ele (algo que você pode fazer) em vez de tentar mudar a pessoa (algo que você não pode fazer).

5. Se está irritado por causa de circunstâncias fora de controle, relaxe mais uma vez.
Se a psicologia nos ensinou algo é que você pode lidar com seus problemas com mais eficiência se os definir como “problemas” (que podem ser solucionados) ou “apuros” (que podem ser contornados).
Ficar preso no trânsito ou pegar um resfriado não é motivo para ficar bravo consigo mesmo. Aliás, ser pego em um colapso econômico mundial também não.

6. Se está infeliz no trabalho, encontre uma forma de se importar com o que faz.
Como o vencedor do Prêmio Nobel o escritor Albert Camus disse “o que é felicidade, além da simples harmonia entre um homem e a vida que ele tem?”.
Você não será feliz se tiver um emprego que odeia – ou se fizer um péssimo trabalho em um projeto de que gosta. Mas, se aprender a se importar com o trabalho que faz, terá mais energia e passará a gostar dele. Ou, então, é hora de mudar de emprego.

7. Pratique um esporte ou um exercício físico – algo que exija tanto que você não consiga pensar em nada enquanto o pratica.
Caminhada, alongamento e ioga são ótimos. Se você os praticar com uma mente tranquila, eles o deixarão mais saudável e mais feliz.
Mas, se os praticar quando estiver triste, eles não ajudarão. Você se esquecerá do exercício e ficará com os pensamentos negativos, o que só vai piorar as coisas.
Jiu-jitsu e levantamento de peso são bons exemplos de exercícios mais desafiadores. Eles exigem concentração total – você não tem tempo para pensar em mais nada.

8. Reconheça que sua saúde tem muito a ver com seu humor.
Se você se sente mal na maior parte do tempo, você deve precisar de algumas mudanças de estilo de vida:
• Coma melhor. Ingerir muitos carboidratos te deixarão rabugento e cansado. Para ter energia consistente o dia todo, use os alimentos como combustível. Faça seis refeições pequenas por dia... Evite junk food... E prefira orgânicos, carne magra e bastante proteína.
• Durma (e descanse) de forma adequada. Para mim, sono de qualidade é muito importante. Estudos mostram que pessoas que dormem sete horas por noite vivem mais, ficam menos doentes e realizam mais coisas porque têm mais energia. Se você estiver cansado durante o dia, tire uma soneca.
• Ouça um bom médico sobre remédios antidepressivos. Costumo ser contra colocar químicos em meu corpo. Prefiro curas naturais. Mas antidepressivos ajudaram muito pessoas próximas a mim e podem ajudá-lo também. 

9. Parta para a ação, preste menos atenção em si mesmo e mais atenção aos outros.
Alguns exemplos:
• Faça seus amigos felizes. Sorria quando os vir. Ouça as histórias que contam. Aconselhe-os quando eles desejarem e fique quieto quando eles não quiserem ouvir. Torne-se a pessoa que procuram quando estão desanimados. Aprenda a amar – e os ajude a superar – suas falhas. Acima de tudo, seja leal.
• Seja um recurso confiável e constante para seus colegas de trabalho. Ajude-os a alcançar seus objetivos. Não por esperar algo de volta – mas por se importar com eles e desejar seu sucesso.
• Faça algo para alguém que você não conhece – um estranho, uma criança abrigada, uma pessoa pobre – que pode se beneficiar de sua ajuda. Gaste tempo e dinheiro.
• Faça desse foco exterior uma parte natural da vida. Faça consciente e deliberadamente até que ele se torne sua segunda natureza. Você saberá quando acontecer porque se sentirá feliz a maior parte do tempo. E quando ficar triste ou com raiva, será capaz de superar... De forma rápida e fácil.
Mark Ford

reprodução

Tenho estudado muito sobre a mente humana e como driblar esses sentimentos negativos e sintomas depressivos que vem aparecendo na nossa sociedade, assim que me sentir segura sobre o assunto quero escrever sobre o que venho aprendendo e compartilhar formas de ajudar nosso próprio Eu a se encontrar...

Até lá, beijos da Lay